Wednesday, May 30, 2007

Little paper box

Já sei! Tive uma daquelas ideias de negócios de milhões...Sim, a sério, vinha na rua depois de ter chovido e veio aquele aroma a terra, intensificado pelas primeiras chuvas. Sabes como é... Não te ficas a sentir logo melhor quando sentes isso? Então, vamos pôr esse cheiro em caixas! Sim, uma caixinha que podes trazer no bolso e mesmo que não chova, muda-te logo o humor. É genial, não é? Sei lá, vinha a pensar na vida, nas coisas, e sabes como é quando começo com isso...então chegou-me esse aquilo, assim do nada, como que no momento exacto para mudar de humor. São giras estas coincidências.
Mas isto traz-me outro pensamento, é justo manipularmos assim o nosso humor? Com esta caixinha conseguíamos, mas será que era suposto? Parece que estaria a forçar a felicidade, não achas?...Sim, talvez tenhas razão. Não é o que andamos todos a fazer, com ou sem caixa, dentro das nossas caixas?

4 comments:

Anonymous said...

Nao sei s será bem forçar...todos tentamos fugir da tristeza,s uma caixinha der resultado...why not?mas assim tavamos sp bem,qual era a piada?nem iamos saber aproveitar a felicidade se nao ficaxems em baixo por vezes**

Anonymous said...

talvez o cheiro a terra molhada seja para ser cheirado só depois dessas primeiras chuvas (lembra-te que tem de chover para que isso aconteça) talvez se dentro da caixa conseguisses enfiar o céu, a terra, a chuva, o prazer de ver chover e de encher os pulmões desse aroma quando deixa de cair água... é tudo isso que nos faz sentir melhores, ou pelo menos a mim..
trazer esse aroma numa caixa, parece-me redutor para o aroma e para os "ingredientes que o confeccionaram", no entanto não desgosto da ideia de trazer sempre, assegurada no bolso, uma caixinha com felicidade... mas, talvez por a saber sempre ali, acabaria por deixar de lhe ter o mesmo apreço, lhe dar o mesmo valor e no fim seria só uma caixinha perdida no fundo do bolso, com um aroma que já não me faz sorrir, quanto mais mudar de humor..
podemos sempre acreditar que manipulamos o nosso humor, no matter what... podemos sempre ver o lado bom da coisa, tentar encontrar aquele pequeno nada que nos faz sorrir e acreditar que, depois duma boa chuvada, vamos ser bem recompensados pelo sol e pelo aroma da terra que se molhou..
quer-me parecer que a felicidade não se força, ou se é feliz, ou não se é, e a felicidade acontece assim, da espontaneidade de um momento... claro que podemos prever a chuva, adivinhar que a terra ficará molhada e que nos presenteará com o seu aroma, mas isso só serve para criar expectativas,"forçar a felicidade". até que chova a vida continua e mesmo o aroma que ficou depois de chover, desaparece ao fim dum bocadinho.. e por isso, é que é tão importante aquele momento em que o aroma quase nos viola os pulmões, nos perturba os sentidos, invade os nossos pensamentos e nos faz sentir que dentro da nossa caixa há uma outra especial para momentos assim, em que somos felizes tão simplesmente.

*estou com sono Zuh, daí o testamento... enovelei as ideias e custou um bocado a esticar a linha de raciocínio... ficou um bocado emaranhado, mas é o que se arranja a estas horas =P *** *
- disse a Zah.

Anonymous said...

Bem, essa 'ideia de negócios de milhões' n te valeria nem um centavo da minha parte, sou contra a ideia...mas isso ja sabes!lol ;p
Agora a genialidade de guardares algo de que gostas e que possas levar no bolso para que altere a tua disposição,acho que não é tão genial assim. Tens um sitio tão mais quentinho e aconchegante onde guardar e vivenciar as sensações!...mas porque é que é difícil saber gerir esses sentimentos lá? Porque essa tua cabecinha iluminada entra em curto-circuito com a chuva! =p Dá menos intensidade a essa luz, para veres melhor a chuva e assim tomares-lhe melhor o gosto.*Beijo

One of the boogies said...

Hmm...chuva...
Aquilo que torna o perfume da terra pós chuva tão especial é o sól a humidade no ar, a tua própria disposição...sei la...
Eu cá gosto do cheiro.
Mas..não será a raridadedo cheiro que o torna tão especial.
Não sei... Se cada vez que pudesse ficar apaixonado pelo cheirar uma caixa, de certeza que perdia a piada.
A banalidade mata.

Kisses
Mitgefühl