Monday, November 26, 2007

Sunday, October 21, 2007

Vulcão




Don't hold yourself like that
cause You'll hurt your knees
well I kissed your mouth, and back
But that's all I need
Don't build your world around
Volcanoes melt you down

And What I am to you is not real
What I am to you, you do not need
What I am to you is not what you mean to me
You give me miles and miles of mountains
And I'll ask for the sea

Don't throw yourself like that
In front of me
I kissed your mouth, your back
Is that all you need?
Don't drag my love around
Volcanoes melt me down

What I am to you is not real
What I am to you, you do not need
What I am to you is not what you mean to me
You give me miles and miles of mountains
And I'll ask
What I give to you is just what I'm going through
This is nothing new, no, no just another phase of finding
what I really need is what makes me bleed
But like a new disease, Lord, she's still too young to treat
Volcanoes melt you down
She's still too young +what iam to you+you do not need+is not real
I kissed your mouth
You do not need me

Tuesday, October 16, 2007

Aqui cheira a terra, a àgua...mas não à minha...

Faz-me falta amigo, o cheiro da seara quando abro a janela; o cheiro da minha própria casa, dos meus lençóis, é claro que me faz falta. O cheiro a madeira da minha secretária ou o leve cheiro a plástico na sala pequena. Falta-me o cheiro do cemitério, como dizia a Luna(cá não é o mesmo, é fresco demais). os diferentes cheiros das pessoas que conheço bem, ou o cheiro da cozinha, o calor... Consigo viver bem aqui, e estou a ter uma óptima época na minha vida, mas há coisas que não nos podem dar daí...faltam sempre os cheiros.





Tuesday, October 2, 2007

A Q

A n é A nem C, nem D, é J. E J acima de tudo vê em Q um dos seus melhores amigos. Cada vez que J se apercebe disso, talvez em pequenas coisas, vê como a diferença é o que faz de J e Q o que são. E J sabe que Q cumpre a sua palavra muito bem, que está ao lado de J para o que for...é reciproco. Obrigado a Q por estar aí quando eu não posso e aqui quando eu preciso. Obrigado a Q por estar aí, mesmo quando todo o mundo de Q está a transformar-se, sem ele saber bem como. Penso que Q sabe que para J, também estará sempre aqui, não importa a distância.

A minha pequena homenagem a Q, que nunca foi uma incógnita.
João Marques




Monday, July 30, 2007

Time Out...

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Por motivos de pura diversão, o autor vai de férias, mas vai ter mil e uma maneiras(ou 241, se preferirem) de armazenar pensamentos...

Obrigado pelo apoio so far e até já.

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Tuesday, July 24, 2007

Dankeschön

Agora que lá vou voltar, nada poderia fazer mais sentido. Pena que eles não estejam por lá mais uma vez...

Monday, July 23, 2007

Traço do rosto, traço contínuo e traçado...
Traço forte, traço longo e traço indefinido...
Tracinho, traço e tração...
Traço-de-união , traço de troça, traço imaginário ...
Traço do tempo, traço de coragem e traças na roupa...
Traço vertical, horizontal e diagonal, traço normal...
Traço do dragão, traço de giz e traço de ideias...
Traço de luz, traço de areia e traço colorido...
Traço zero, traço e virgula e traço do horizonte...
Traço de esboço e traço final...

É com todos estes traços e todos os que mais existirem que quero traçar o meu desenho...


Thursday, July 19, 2007



"...Percorro pressurosamente a longa rota do teu corpo sem conseguir por mais que tente chegar ao fim de ti, antes de morto..."


José Mário Branco, Amor Gigante

Monday, July 16, 2007

Tango

Se os passos se sucedem por entre as curvas de um acordeão, sentes que a respiração te pesa no pescoço. Não a tua, a minha, que dança também, com passos fortes, entre a tua orelha e o teu ombro, acariciando-te o esterno. O Suor desprende-se do teu corpo quando me afastas novamente e ficas com o foco centrado em ti, duma vermelhidão que afecta até o castanho da tua firme pele.

Volta, estou perto de novo, e se é este o nosso ciclo vicioso, vamos mantê-lo, com a convicção dos passos, que se ritmam com a vibração dos violoncelos. Agarra-me então. Vê como os meus braços te envolvem, em mais um passo, e te seguram, firme, junto a mim, sentindo o fluir do meu sangue, que acelera à medida que o fôlego se vai, por entre os cheiros que nos entranham em si, enquanto se entranham em nós.

Entrelaça a tua mão em mim! Farei o mesmo. Mergulha também neste calor cauterizante que criamos agora e guia o intenso prazer que nos inflama, sem espaço para rebentar devido à firmeza de mais um passo.


O Foco é nosso! Agora já não é ele que nos aquece mais, com a intensidade de um vermelho vivo, somos nós que agora controlamos a cor, escurecendo-a. Já nem eu te vejo a face, apenas o brilho do teu esforço a contornar-te o rosto. Passo atrás! Cai! Sente o teu corpo acariciar as nossas sombras à medida que te puxo de novo para mim, de onde saíste à tão pouco e onde já tanta falta fazes, para fazer de nós uno, nesta dança de sombras.






Wednesday, July 4, 2007

Don't You Love Her Madly?


Friday, June 29, 2007

Mostra-me só o quão errado estou...

Saturday, June 23, 2007

Palavras para Ella



Canta Ella, faz com que a tua voz baile na contra luz do meu quarto, desenhando os seus passos entre o meu fumo.
Diz Ella, o que te apetecer, não te oiço as palavras, apenas a voz entre os pianos, os violinos e o meu olhar distante, no meu fumo dos teus passos.
Sussurra Ella, deixa que as letras te escapem e se misturem com todo o ambiente preparado, tão naturalmente como qualquer outro instrumento, e torna-te assim no veículo da minha calma.
Baixinho Ella, deixa-me seguir com os meus dedos os passos da tua voz, enquanto lanço para o ar mais um arco de fumo e o deixo desaparecer na atmosfera do meu quarto. Obrigado Ella, sabes sempre como faze-lo.

Sunday, June 17, 2007

Go!

Passo...Passo...Passo...Passo...Passo... Acelera! Está tudo perfeito para o seu intuito, ainda não amanheceu e o frio de manhã já chega para o acordar. Acordar a sério! É para isso que aqui está. Não dormiu nada e chegou a um ponto que já não dá, não era uma noite para dormir. Há sempre outra maneira de contrariar a mente, e é por isso que aqui está. Aprendeu com o tempo que se esforçar o corpo cansa a mente, e agora é cansada que a quer, para que tudo se canse sem que tenha de se cansar do mundo.
Corre! O asfalto passa-lhe por baixo dos pés. Corre! A paisagem passa-lhe ao lado em todos os sentidos, como que numa tela que tinha, antes, em que se vai rodando a tela para as imagens se seguirem umas às outras, mas voltando sempre ao mesmo ponto. Corre! E o ar sai-lhe dos pulmões, como que lutando contra o seu organismo por liberdade. Corre! E Corre mais! Acelera! Sem sentido, ou melhor, com o sentido no horizonte, que mal se vê, a claridade ainda não o permite. Ele prefere assim, não vendo o objectivo, não precisa de pensar quanto lhe falta para o alcançar. Agora, pensar é das últimas coisas que quer. Só quer correr, cansar-se tanto que consiga cair no chão com os músculos a contraírem. Que contraiam tanto que consigam contrair a mente, ou pelo menos, que as dores não o façam pensar em mais nada, mais nada do que pensou a noite toda. E, no entanto, isto não lhe saí da cabeça. Terá de ser mais rápido! Pedir mais do seu corpo! Pedir Demais do seu corpo, para que possa descansar a mente.
Mas porque é que ainda não está a resultar?! As Luzes artificiais sucedem-se ao que lhe parecem ser horas e nada, nem a arfar está...Mais! Mais rápido! Mais depressa! Mais vontade!
Desespera! Grita! Esbraceja! Fecha os olhos, vai deixar tudo nas mãos do acaso. Só quer simplesmente que aquilo pare, que tudo pare. Sente os pés a largarem o asfalto e deixa-se voltar a ele, sem reacção.






Amanhece.

Saturday, June 9, 2007




One is the loneliest number
That you'll ever do
Two can be as bad as one
It's the loneliest number since the number one

No is the saddest experience
You'll ever know
Yes, it's the saddest experience
You'll ever know
Because one is the loneliest number
That'll you'll ever do
One is the loneliest number
That you'll ever know

It's just no good anymore
Since you went away
Now I spend my time
Just making rhymes
Of Yesterday

Because one is the loneliest number
That you'll ever do
One is the loneliest number
That you'll ever know
That you'll ever do
One is the loneliest number
One is the loneliest number
One is the loneliest number
One is the loneliest number
Much much worse than two
One is a number divided by two





Friday, June 8, 2007

These LITTLE Piggies...

São grandes demais...não era para ser assim. Eu não sou grande, para que quero eu isto?!
Não tenho a força para as calejar nem o jeito para as controlar, são simplesmente grandes... Grandes demais. Sei lá eu o que fazer com elas. Agarrar coisas, para que quero eu isso? Se tivesse o controlo sobre elas, aí conseguiria ter as coisas nas mãos sem que elas ganhassem vida própria e magoassem o que lá estivesse, mas não...não há controlo nelas, são só armadilhas à espera que a próxima presa apareça. Não são Mãos, são garras. Garras maiores que tanta coisa... e rápidas, tão rápidas, nem tens o tempo de ver, já envolveram o pescoço e apertam, enquanto nos entretemos distraídos com elas, e vemos que são grandes e têm belas formas. Mas e então? Belas formas não fazem belos gestos e a maior anarquia instala-se, porque são GIGANTES, simplesmente grandes demais.
Se emanam calor? Sim, é claro, quando a cabeça arrefece na almofada e elas se entrelaçam com os lençóis. Aí sim, brincam como crianças, na pura quietude de não magoar ninguém.



Wednesday, May 30, 2007

Little paper box

Já sei! Tive uma daquelas ideias de negócios de milhões...Sim, a sério, vinha na rua depois de ter chovido e veio aquele aroma a terra, intensificado pelas primeiras chuvas. Sabes como é... Não te ficas a sentir logo melhor quando sentes isso? Então, vamos pôr esse cheiro em caixas! Sim, uma caixinha que podes trazer no bolso e mesmo que não chova, muda-te logo o humor. É genial, não é? Sei lá, vinha a pensar na vida, nas coisas, e sabes como é quando começo com isso...então chegou-me esse aquilo, assim do nada, como que no momento exacto para mudar de humor. São giras estas coincidências.
Mas isto traz-me outro pensamento, é justo manipularmos assim o nosso humor? Com esta caixinha conseguíamos, mas será que era suposto? Parece que estaria a forçar a felicidade, não achas?...Sim, talvez tenhas razão. Não é o que andamos todos a fazer, com ou sem caixa, dentro das nossas caixas?

Saturday, May 26, 2007

Vincos

-Então, já de volta? voltaste a fazer das tuas, não é?
-Não te consigo enganar, pois não?
-Tens piada, quem te conheceria melhor que eu? Foram eles a aturar-te a tua vida toda? Conheço-te cada vinco, meu amigo... e cá está, voltaste a ficar todo enrodilhado, mesmo assim, estás com os mesmos vincos, a água passou, o calor cauterizante do ferro, e estes vincos ficaram.
-Sim, se calhar não são só vincos, são jeitos deste Fato, ao sair tão barato, tinha de ter erros, não é?
-Então não queres corrigir os vincos? Queres é um Fato novo, é isso?
-Achas que posso?
-Perguntas-me a mim? Eu só te conheço a ti, pensa lá se não és tu que dobras o Fato de tal maneira para desculpares a maneira como és desleixado? Um Fato novo traz-te o quê? Novas cores para enrugares? Um sentimento novo na pele durante os primeiros instantes?
- Sabes, se calhar arranjava daqueles grandes, tipo Fato de Mergulho, um que não trouxesse garrafa de oxigénio...
-Deixa-te de tretas. Essas fantasias servem-te para te enrolares mais no teu Fato, que começa a rasgar de tanto te mexeres nele.
-Então, cá está, arranjo um mais largo, um em que possa pôr as mãos dentro das mangas e se não as vir, nem as pessoas as virem, não estrago nada, não faço vincos.
-Porque é que desistes? Há muito para remendar neste Fato, e fica tão melhor quando remendado, tão mais resistente.
-Engraçado, dito assim, parece que não me conheces. Sabes o outro Fato, aquele que está guardado, ainda o tens? Podíamos junta-lo a este, assim uma combinação engraçada.
-Por favor, que ideia é essa? Esse é nosso, é teu, vais mostra-lo assim, sem mais nem menos? Faz assim, toma este bocado de tecido, encontrei-o ali. Começa por este bocadinho, e toma atenção a partir de agora, há mais remendos espalhados no chão. Apanha-los e decide se é com isso que queres remendar o teu Fato. Mas vá lá, passa-me esse a ferro.



Friday, May 18, 2007

Sunday, May 13, 2007

Caminho

O passeio estende-se ao infinito, ele olha-o com esperança e continua, sempre com o seu passo veloz, desfrutando o que vai passando e dando a mão a quem a aceitar, para caminhar também. O Ar começa a pesar, mas a gravidade não pesa nos seus olhos, e olha então, em frente, com a convicção dos lutadores e a força dos caminhantes.
Segue, o que para trás ficar, voltará se tiver o seu lugar lá à frente. As fissuras no passeio desenham-lhe aventuras e desventuras e ele sorri, como sorria quando havia nuvens. Há tanto que todos os dias se desenha, dentro e fora de nós, e talvez saber reconhece-lo seja algo de bom, da mesma forma que é bom saber distinguir os rabiscos de uma criança. Sorri novamente, o ar pesado trouxe o cheiro da terra e a brisa que lhe acaricia as costas mostra-lhe cheiros familiares. Aquela terra, aquela lareira, aquelas mãos quentes, dançam-lhe na face, alimentando-lhe a memória, e a memória, por sua vez, faz-lhe os olhos dançar, até aqueles lugares.
Tropeça num degrau, distraído com as mil-cores do passado. Não faz mal, foi só um tropeço, nem teve a força para fazer
frente
à investida. A força de vontade aumenta e o passo alarga. Passa por pessoas, umas acompanham o passo, outras viram na primeira curva, mas ele, segue o caminho, em frente, sempre em frente, no sentido dos sonhos e dos novos aromas, aqueles que o vento não traz e que a vista não alcança.
E nada disto o atrasa, segue, sempre em
frente
, de cabeça erguida e de uma inspiração limpa, até lá, o sítio desenhado no passeio, que desaparece entre os seus pés.

Wednesday, May 2, 2007

There’s something about the look in your eyes
Something I noticed when the light was just right

It reminded me twice that I was alive
And it reminded me that you’re so worth the fight

My biggest fear will be the rescue of me
Strange how it turns out that way, yeah
Could you show me dear?
Something I’m not seeing
Something infinitely interesting
Could you show me dear?
Something I’m not seeing
Something infinitely interesting

There’s something about the way you move
I see your mouth in slow motion when you sing
Like suddenly something someone contrives
Your movements echo that I have seen the real thing

Your biggest fear will be the rescue of you
Strange how it turns out that way, yeah
Could you show me dear?
Something I’m not seeing
Something infinitely interesting
Could you show me dear?
Something I’m not seeing
Something infinitely interesting


Echo- Incubus

Sunday, April 29, 2007

Vá lá...

- Ficas aqui, o.k.?...Vá lá, estou a esforçar-me, já te arranjei aqui um lugar. Podes ficar aqui e eu venho visitar-te, de vez em quando, não te digo que seja todos os dias, todas as semanas, mas venho... no fundo, preciso de ti, mas não é sempre. Assim, ficas aqui, não é assim tão mau: escolhi as cores que te fazem acordar, o letreiro define-nos, e podes sempre olhar para mim aqui à direita, não te digo que venha logo, mas venho e tu sabes sempre encontrar-me.
Estou a tentar arranjar-te um sítio para ficares. Sim, é claro que tens de sair, dói-me a cabeça de cá estares, e já tantos são os nós na garganta e o nós na cabeça, que tenho de te pôr aqui, percebes? Vá lá, diz-me que sim, faz-me este favor.
Eu vou trazendo mais coisas, prometo, e sempre que acordares em mim, eu venho...estás a ver, não vais estar assim tão sozinho, e a ti, estar sozinho faz bem, ficas mais claro, só que eu preciso de mais, não posso ficar na cabeça para sempre, nem que tu lá estejas, o.k.? Vá lá, promete-me que ficas bem? Eu fico, e volto, volto sempre...