O passeio estende-se ao infinito, ele olha-o com esperança e continua, sempre com o seu passo veloz, desfrutando o que vai passando e dando a mão a quem a aceitar, para caminhar também. O Ar começa a pesar, mas a gravidade não pesa nos seus olhos, e olha então, em frente, com a convicção dos lutadores e a força dos caminhantes.
Segue, o que para trás ficar, voltará se tiver o seu lugar lá à frente. As fissuras no passeio desenham-lhe aventuras e desventuras e ele sorri, como sorria quando havia nuvens. Há tanto que todos os dias se desenha, dentro e fora de nós, e talvez saber reconhece-lo seja algo de bom, da mesma forma que é bom saber distinguir os rabiscos de uma criança. Sorri novamente, o ar pesado trouxe o cheiro da terra e a brisa que lhe acaricia as costas mostra-lhe cheiros familiares. Aquela terra, aquela lareira, aquelas mãos quentes, dançam-lhe na face, alimentando-lhe a memória, e a memória, por sua vez, faz-lhe os olhos dançar, até aqueles lugares.
Tropeça num degrau, distraído com as mil-cores do passado. Não faz mal, foi só um tropeço, nem teve a força para fazer frente à investida. A força de vontade aumenta e o passo alarga. Passa por pessoas, umas acompanham o passo, outras viram na primeira curva, mas ele, segue o caminho, em frente, sempre em frente, no sentido dos sonhos e dos novos aromas, aqueles que o vento não traz e que a vista não alcança.
E nada disto o atrasa, segue, sempre em frente, de cabeça erguida e de uma inspiração limpa, até lá, o sítio desenhado no passeio, que desaparece entre os seus pés.
Tropeça num degrau, distraído com as mil-cores do passado. Não faz mal, foi só um tropeço, nem teve a força para fazer frente à investida. A força de vontade aumenta e o passo alarga. Passa por pessoas, umas acompanham o passo, outras viram na primeira curva, mas ele, segue o caminho, em frente, sempre em frente, no sentido dos sonhos e dos novos aromas, aqueles que o vento não traz e que a vista não alcança.
E nada disto o atrasa, segue, sempre em frente, de cabeça erguida e de uma inspiração limpa, até lá, o sítio desenhado no passeio, que desaparece entre os seus pés.
3 comments:
é, sem duvida alguma, esse o caminho...
cabeça erguida e a estrada é toda tua!
Em frente, mas tendo em conta que há passos que têm que ser bem dados, e há coisas que não devem ficar para trás. Beijo
sou miserável por ainda não ter sabido da existência deste teu novo canto!!! :P
Gostei..a tua escrita tá diferente..mais explicita e objectiva :)
hm...acho q seguir em frente é uma ideologia que todos deveriamos adoptar...de q vale ficar preso nos aromas do passado quando os novos poderao ser mais aliciantes? ;)
beijinho*
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